Não! O conhecimento está na cabeça das pessoas e não possui forma ou fronteiras.
O software é um produto (artístico ou não, Marlon… rs) elaborado pela articulação dos saberes – e da criatividade – de um conjunto de pessoas, limitado por um escopo definido (ainda que modificável e/ou não formalizado). Ele é, em verdade, uma tradução dessa elocubração em um ou mais meios (código fonte, diagramas de análise, especificações de requisitos…) e, assim sendo, é informação representativa do conhecimento mobilizado, não o substituindo.
Dizer que há essa substituição é análogo a afirmar que a palavra laranja é igual ao objeto laranja – tomar o significante como significado. Além de a palavra poder ser associada a outros significados distintos, ela pode substituir o significado apenas no plano das ideias e não no funcional – enquanto palavra, não pode alimentar uma pessoa.
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